Ciência

Lêmures detectam fraqueza em outros lêmures pelo cheiro

De acordo com um estudo recente realizado por um time de cientistas da Universidade de Duke, lêmures podem detectar fraquezas em outros animais da mesma espécie por meio do cheiro.

Machos e fêmeas têm glândulas de cheiro potentes que secretam uma substância fétida; os animais espalham a descarga em galhos para sinalizar uma disposição para acasalar. E o olfato é um sentido primordial para a comunicação deles.

Como foi realizada a descoberta sobre fraquezas e o olfato dos lêmures

A equipe de analistas passou nove anos avaliando os primatas no Duke Lemur Center, em Durham, Carolina do Norte. Entre 2007 e 2016, pesquisadores analisaram 23 animais enquanto recebiam tratamento veterinário por ferimentos.

As criaturas frequentemente brigam por comando e companheiros, perseguindo-se e mordendo, golpeando ou retirando peles – deixando-as com várias feridas ideais para as pesquisas.

E eles descobriram que o trauma físico muda a produção de feromônio dos animais.

“Nosso estudo mostra que a lesão física amortece a assinatura de cheiro de um animal, e de uma forma que seus colegas podem o detectar”, disse Christine Drea, professora da Duke, em um comunicado.

Enquanto isso é impossível de humanos detectarem, outros lêmures tem a capacidade de sentir a diferença no cheiro.

“Eles respondem mais competitivamente quando poderiam facilmente ter a vantagem”, disse Drea. “Esses animais monitoram constantemente a condição física de seus concorrentes”, Harris acrescentou, “e respondem rapidamente a qualquer oportunidade de subir na escala social”.

Isso, no entanto, se assemelha um pouco mais aos humanos, infelizmente.

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